Relato 70

 ''Eu quero contar um relato, porque muita gente acha que homens assim só se encontram em festas ou bares.

 Esse cara era meu namorado, o conheci na igreja. Ele cantava e tocava, era considerado de confiança.. E foi com ele que eu perdi a virgindade. Eu nunca havia transado, ele sim. Ele me convenceu a fazer sexo. Toda vez que a gente transava, ele me culpava, dizia que era pecado e não devíamos fazer. Quando eu não transava com ele, ele me culpava do mesmo jeito. Vivia dizendo que eu tinha que fazer o que ele quisesse. A culpa sempre era minha. Levou anos para eu entender que não há culpa no sexo. Eu não sangrei na primeira vez, e ele dizia que eu nem era virgem mais... Que tinha mentido. Tinha momentos de raiva e sempre fazia com que a culpa ficasse em mim. Ele não me bateu, mas anos depois eu notei que ele me agredia todo dia, psicologicamente... O dano foi grande.''

- Seguidora anônima, @maselenuncamebateu





Olá, querida leitora

Você percebeu que passa por situações parecidas no seu relacionamento com este relato? Você não está louca! Precisamos te dizer: agressão não é só física! Antes da agressão física, ou até mesmo de uma tentativa de feminicidio, vem as agressões psicológicas, morais, sexuais e patriomoniais! Não é apenas a existência de uma agressão física que configura um relacionamento abusivo e a violência doméstica. Procure ajuda! Amor não machuca nem dói, tampouco sobre posse. Estamos aqui para te dizer isso. Conte conosco, você pode entrar em contato em:

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