Relato 13

Disse uma vez que eu era o motivo dele se arrepender de ter tratado mal as outras mulheres porque afinal, segundo ele, eu era tratada melhor do que eu merecia...
Indo pra cachoeira uma vez, eu cansada porque trabalhava muito estava subindo o morro devagar e ele me ridicularizou na frente das pessoas que estavam perto. Dizendo: "Vamos Baby! Faz igual aquela moça, ela tá em forma"
Detalhe do episódio da cachoeira: depois ele jurou que eu tava louca porque ele nunca havia me chamado de gorda e que as pessoas perto riram porque o jeito que ele "brincou" foi engraçado.
O sadismo era visível quando eu me percebia como uma pessoa difícil de ser amada. Eu sempre era a fria, a grossa, a louca, a vulgar, a vagabunda. Porque se o amigo dele disse "larga essa mulher, ela é a maior vagabunda", tava tudo certo. Pouco tempo depois desse tal amigo ter dito isso ele terminou tudo — também tem a parte que ele tinha vergonha do meu corpo tatuado e sempre desprezou esse meu gosto, jamais perguntou o motivo d'eu tatuar. Disse uma vez que não me traía não por me amar e sim por ter caráter. Manipulava minhas amizades pra saber detalhes do meu passado e depois usava isso pra me torturar fazendo da minha vida um inferno tão grande que até as amizades eu desfiz.

- Seguidora anonima, @maselenuncamebateu

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