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Mostrando postagens de julho, 2019

Relato 68

''Ele me traiu no dia que fui doar medula óssea, para nosso filho que tinha leucemia. Eu ligava e ele não atendia e não foi fazer a doação que tinha marcado. Quando eu descobri, vi a foto que ele tirou no motel com a tal... Ele falou que fez aquilo porque tinha me avisado para eu emagrecer e eu não tinha dado ouvidos a ele. Falou que eu era gorda e feia. Eu emagreci 12 kg. Não emagreci por mim, mais emagreci acreditando que a culpa dele ter traído era minha gordura, emagreci pra ele. Eu ja não me conhecia mais, tava nunca ansiedade insegurança. Comecei ter depressão, a sair a beber. E ter uma vontade de vingança. Então cheguei um dia 23:15 da noite em casa, ele pegou um cabo de rodo e me bateu, tive vários hematomas. Mais ainda acreditava que a culpa era minha. Então comecei tudo de novo. A ficar quieta em casa, sai do emprego, parei de estudar. Porque eu devia cuidar da casa e do filho. Se não eu ia estar magoado ele, e procurando motivos para apanhar de novo. Então novament

Relato 67

 ''Namorei por dois anos uma pessoa, na igreja, tudo certo, sem relações sexuais, como manda a cartilha. Noivamos e ele passou a ter atitudes grosseiras comigo.. Exemplo: fomos ao supermercado e ao pegar uma caixinha de uvas, ele começou a gritar dizendo que eu não levaria, pois não como uvas (era meu dinheiro). Fui conversar com ele posteriormente e ele alegou que estava muito nervoso com os preparativos do casamento. Pois bem, casamos! No dia seguinte, estávamos recebendo alguns amigos na nossa casa, quando ele grita: não acredito que você ainda não colocou a mesa!!!! Um silêncio se instaura no ar, mas eu permaneço em silêncio, afinal, ele não me bateu. Dois dias depois, enquanto viajávamos em lua de mel, eu solicitei para ele a troca do refrigerante por suco... Ele começou a gritar (todos olhando) dizendo que eu não sabia o que eu queria! Posteriormente a lua de mel, fomos buscar minhas coisas na casa da minha mãe, enquanto arrumo minhas malas, ele começa a gritar: você nã

Relato 66

 Sofri um relacionamento abusivo durante 5 anos, obviamente não via isso quando estava com ele e o pior de tudo é que no meio desses 5 anos eu terminei (obviamente ele me chamou de vagabunda pra baixo), eu terminei porque entrei em outro relacionamento (aquela velha história de estar com a auto estima tão baixa que qualquer um que faça você se sentir bem, você tende a trocar e como até então ele nunca tinha me batido, eu não tinha medo, eu me sentia mal somente).  Beleza, troquei, porém não sei explicar como comecei a romantizar o que eu sofria como "mas ele se preocupava comigo" (ele tinha atitudes de me buscar na faculdade depois que falei que esperava outros alunos pra não ir sozinha pro ponto, ia no trabalho, ia atrás de mim se eu fosse embora, ou seja, eu via a possessão como cuidado), o novo namorado não fazia isso (claro, ele não era doido) sem contar que o ex me ligava todos os dias, mandava msg pra voltar, enfim... Terminei com o menino pelo qual troquei ele e volt

Relato 65

 ''Tenho 19 anos, conheci ele com 17, ele tinha acabado de sair de um abrigo para menores. E eu o aceitei e aceitei o passado dele, a gente teve nosso relacionamento. Passou uns meses formos morar juntos. No início tudo tava indo bem, depois ele foi mostrando a sua face. Me agredia constantemente, fisicamente, pisicologicamente, moralmente, verbalmente. Já quebrou meu nariz numa cabeçada que ele deu, me agredia de todas as formas, todas, me humilhava, me ameaçava, ameaçava minha família, meus amigos, uma vez minha mãe ligou pra ele para poder acalmar um conflito e ele simplesmente falou "eu vou matar sua filha e depois vou me matar porque não tenho nada a perder".  Eu passei coisas com ele que minha vó em 50 anos de casada com meu avô não passou! Foram momentos de terror e eu era menina demais, momentos de tortura, só eu e Deus sabemos tudo que passei, nunca denunciei por medo, perdi emprego por causa dele, me xingava de puta, vagabunda, tudo q não presta, parei de

Relato 64

Ele foi meu primeiro namorado. Quando perdi a virgindade, não queria fazer nada, pedi pra ele parar mas ele disse que “agora não dava mais e já ia acabar”, não me deixava ter amigos e tinha todas as minhas senhas. Brigava comigo se eu ia na padaria sem avisar e tinha ciúmes do meu pai. Quando entrei na faculdade, liguei pra ele pra contar do primeiro dia e a pergunta dele foi com quantos eu tinha traído ele. Ele dizia que mulher dele não ia trabalhar, ia pilotar fogão. E toda vez que eu tentava terminar ele ameaçava se matar, e me fazia pensar que eu não valorizava a única pessoa que me protegia e me “amava”. Criei coragem e terminei por telefone mesmo! Sofri, achei que ia ficar sozinha pra sempre. Mas hoje vivo um relacionamento feliz, com uma filha linda, e um homem que me trata maravilhosamente bem!! Apesar de fazer 9 anos após o término, ainda tenho crise de pânico, desenvolvida no tempo que ele me perseguia. - Seguidora anônima, @maselenuncamebateu

Relato 62

 ''Ele já me agredir desde o início do namoro, e com o passar dos anos, a agressividade aumentava. Nos casamos e ele me espancou grávida de 7 meses, a ponto de estourar meus lábios. Gritava e espalhava no condomínio inteiro que eu era vagabunda, péssima mãe e dona de casa pior ainda. Quebrou 4 celulares meu por ciúmes . Não estou mais com ele.'' - Relato anônimo de uma seguidora, @maselenuncamebateu Olá, querida leitora ,  Você percebeu que passa por situações parecidas no seu relacionamento com este relato? Você não está louca! Precisamos te dizer: agressão não é só física! Antes da agressão física, ou até mesmo de uma tentativa de feminicidio, vem as agressões psicológicas, morais, sexuais e patriomoniais! Não é apenas a existência de uma agressão física que configura um relacionamento abusivo e a violência doméstica. Procure ajuda! Amor não machuca nem dói, tampouco sobre posse. Estamos aqui para te dizer isso. Conte conosco, você pode entrar em co

Relato 61

 ''Me apaixonei por um rapaz de familia extremamente religiosa, rígida e rica. Tanto que o menino era virgem, começamos a namorar, ele começou a pedir para eu trocar as minhas roupas, frequentar a igreja e eu fazia tudo que ele pedia. Depois de um tempo começamos a ter relação sexual, como qualquer casal normal, eu já havia tido alguns parceiros antes. Depois de alguns meses descobri que tinha HPV (um vírus muito comum hoje em dia e que possui tratamento). Eu me senti na obrigação de contar a ele, porque se fosse ao contrário eu gostaria de saber, no dia em que contei ele me fez contar aos pais dele, no qual ele se fez totalmente vítima da situação, porem a familia foi bem compreensiva na hora.  No outro dia ele terminou comigo dizendo que não conseguia ficar comigo assim, e que a familia dele não aceitava mais o nosso namoro. Sofri por muito tempo e me culpava sempre. Hoje já fiz todos os procedimentos de tratamento e levo essa situação acima de tudo como aprendizado, carreg

Relato 60

 ''Eu morava em uma cidade e ele em outra, era um domingo, meu pai morreu, enquanto eu chorava pela morte do homem da minha vida e implorava atenção dele (que dizia estar estudando), ele estava bebendo com os amigos e ficando com outra. Sofri de depressão, ele me ajudou sair, mas sempre vinha com crise justificando amar demais. Hoje me libertei, porque antes achava que tinha "uma divida" com ele ter me ajudado e não via a gravidade da traição. Mas ele nunca me bateu.'' - Relato de uma seguidora anônima, @maselenuncamebateu Olá, querida leitora, Você percebeu que passa por situações parecidas no seu relacionamento com este relato? Você não está louca! Precisamos te dizer: agressão não é só física! Antes da agressão física, ou até mesmo de uma tentativa de feminicidio, vem as agressões psicológicas, morais, sexuais e patriomoniais! Não é apenas a existência de uma agressão física que configura um relacionamento abusivo e a violência doméstica. Procure aj

Relato 59

 ''Eu namorei com meu ex há quase dois anos... Logo no começo, era aquela mil maravilhas. Ele dizia que não era uma pessoa ciumenta, nem nada do tipo. Contudo, quando fizemos um ano junto, ele comprou alianças de compromisso e tudo mais. E depois disso, o nosso namoro não foi igual mais. A nossa primeira briga foi quando fui para casa de uma amiga banhar de piscina, estávamos apenas eu, ela e a mãe. Disse que não era coisa que se faz, que podia chegar homem a qualquer hora e ia me ver. Ele nunca me elogiou se quer, e se eu quisesse, teria que pedir, eu comecei a me sentir mal, já tinha uma auto estima super baixo, e por nunca ter ganho um elogio só piorou as coisas, nesse período comecei de todas as forças de emagrecer, para de alguma forma agradá-lo. E foi onde desenvolvi a bulimia nervosa, emagreci muito e para nada. Ele também nunca me apoiou em nada que quisesse fazer, todas minhas tentativas de tentar subir na vida, tanto fora da faculdade, tanto dentro. Ele me fazia desis